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    BC da Coreia do Sul indica que crise política não mudará política monetária

    O presidente do Banco da Coreia do Sul, Rhee Chang Yong, explicou que as próximas decisões serão guiadas pelos fatores estruturais e os fundamentos macroeconômicos

    André Marinho, do Estadão Conteúdo

    O presidente do Banco da Coreia do Sul (BoK, na sigla em inglês), Rhee Chang Yong, indicou nesta quarta-feira (04) que a autoridade monetária não deve revisar as perspectivas de cortes de juros como resultado da crise política no país.

    Em entrevista à Bloomberg TV, Rhee explicou que as próximas decisões serão guiadas pelos fatores estruturais e os fundamentos macroeconômicos.

    Na terça-feira (03), o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, decretou temporariamente a lei marcial, em uma medida que gerou protestos de parlamentares e da sociedade civil.

    O banqueiro central reconheceu que o episódio impõe riscos no curto prazo, mas ponderou que teria sido pior se o presidente não tivesse revertido a medida logo em seguida. “O sistema político sul-coreano é maduro e seguro”, disse.

    O dirigente acrescentou que mais cortes de juros não seriam suficientes para lidar com as turbulências. Segundo ele, o câmbio agora está em nível apenas levemente acima do que antes da crise.

    No entendimento de Yoon Suk Yeol, a tendência é de que haja uma redução da incerteza política daqui para frente. O BoK, contudo, está preparado para reagir a qualquer cenário, de acordo com ele.

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