Presidente da Azul quer recontratar funcionários: ‘Demissões são um ‘até breve”
"Nós temos que cuidar da Azul neste momento e proteger o investimento", disse ele durante a entrevista
Entre os setores mais afetados pela pandemia de coronavírus no mundo, estão as companhias aéreas que agora retomam, aos poucos, a atividade. Diante de uma paralisação que durou meses, muitas empresas precisaram cortar salários e dispensar empregados. Em entrevista à CNN neste domingo, o presidente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, disse que as demissões não são um adeus, mas um “até logo”.
Durante a fala, Rodgerson afirmou que pretende recontratar os comissários, pilotos e outros ex-funcionários mandados embora ao longo da crise. De acordo com ele, as medidas visam priorizar o caixa da Azul e preservar o capital de giro da empresa.
A resposta foi a mesma quando questionado sobre a venda da Tap para o governo português. “Todas as empresas aéreas do mundo precisam de mais caixa agora. “A Tap é uma excelente empresa e a melhor maneira de ajudá-la foi através do governo português, que injetou dinheiro. Nós temos que cuidar da Azul neste momento e proteger o investimento”, disse.
Para o presidente da companhia, é fundamental que as pessoas voltem a voar neste momento, como uma forma de ajudar na recuperação da economia do país e garantir, inclusive, o deslocamento por motivos de saúde. Segundo ele, todos os procedimentos durante embarque, voo e pouso foram adaptados de forma a garantir a saúde e a segurança dos passegeiros.
(Redação: Manuela Tecchio)