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    Preço do etanol cai em 24 estados e no Distrito Federal, mostra ANP

    Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol recuou 1,84% na semana

    Equipe AE, do Estadão Conteúdo

    Os preços médios do etanol hidratado caíram em 24 estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (18) de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

    Em apenas dois estados (Amazonas e Roraima), o biocombustível se valorizou.

    Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol recuou 1,84% na semana em relação à anterior, de R$ 5,002 para R$ 4,910 o litro.

    Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,08%, de R$ 4,653 para R$ 4,556 o litro.

    Mato Grosso foi a unidade da Federação com maior recuo porcentual de preços na semana, de 4,97%, de R$ 4,871 para R$ 4,629 o litro.

    O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,89 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,556, foi registrado também em São Paulo.

    O maior preço médio estadual, de R$ 6,505, foi observado no Rio Grande do Sul, que também registrou o maior preço, de R$ 7,89 o litro.

    Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 7,76%.

    O estado com maior baixa porcentual no período foi São Paulo, com 9,76% de desvalorização mensal do etanol.

    Competitividade

    Conforme o levantamento do ANP compilado pelo AE-Taxas, o etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em quatro estados, na semana encerrada no sábado passado: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.

    Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

    Em Goiás, a paridade é de 65,74%; em Mato Grosso, de 66,22%; em Minas Gerais, de 67,05%, e em São Paulo, de 66,72%.

    Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 67,89% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.

    Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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