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    PMI: Indústria da China tem maior alta desde 2011 e zona do euro volta a crescer

    Na Europa, índice de compras expandiu pela primeira vez de o início de 2019

    A atividade industrial da China expandiu no ritmo mais forte em quase uma década, em julho. O crescimento veio porque a demanda doméstica continuou a melhorar após a crise de coronavírus, embora as encomendas de exportação e o emprego tenham permanecido fracos. Os dados são da pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), do Caixin/Markit, publicada nesta segunda-feira (3).

    O PMI de indústria do Caixin/Markit subiu a 52,8 no mês passado de 51,2 em junho, marcando o terceiro mês seguido de crescimento e o maior salto desde janeiro de 2011. A leitura também superou a expectativa de analistas de 51,3. A marca de 50 separa crescimento de contração.

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    A leitura ecoou uma pesquisa oficial divulgada na sexta-feira, ampliando as evidências de que a segunda maior economia do mundo está retomando o ritmo mais rápido do que o esperado do choque do coronavírus.

    “Os lados da oferta e da demanda melhoraram, com indicadores relevantes mantendo o ímpeto forte”, disse Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group.

    A pesquisa do Caixin mostrou que tanto a produção quanto as novas encomendas totais registraram o maior aumento em julho desde janeiro de 2011, e a medida de preços de produção subiu no ritmo mais rápido em quase dois anos, sinalizando inflação futura ao produtor que pode ajudar no lucro das empresas.

    Entretanto, a demanda por exportação permaneceu fraca, com o subíndice de novas encomendas para exportação caindo pelo sétimo mês, emhora a um ritmo mais fraco.

    Zona do Euro

    Já nos países da Europa, a atividade industrial expandiu em julho pela primeira vez desde o início de 2019 já que a demanda se recuperou após mais alívio das restrições adotadas para conter o coronavírus.

    As fábricas parecem estar fazendo sua parte na recuperação da economia do bloco. O PMI final de indústria do IHS Markit subiu a 51,8 em julho de 47,4 em junho, na primeira vez acima da marca de 50 que separa crescimento de contração desde janeiro de 2019. A preliminar do índice havia ficado em 51,1.

    O subíndice de produção saltou a 55,3 de 48,9, indo ao nível mais alto desde abril de 2018. “As fábricas da zona do euro informaram um início bastante positivo do terceiro trimestre, com a produção crescendo no ritmo mais rápido em mais de dois anos, alimentada pelo salto na demanda”, disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.

    “O crescimento das novas encomendas na verdade superou a produção, indicando fortemente que agosto deve ver mais ganhos de produção.”

    Indicadores antecedentes na pesquisa foram em geral mais positivos, mas as autoridades devem se preocupar que as fábricas novamente cortaram vagas de trabalho — e a uma das taxas mais fortes nos 23 anos de pesquisa. O subíndice de emprego subiu apenas a 42,9 de 41,3.

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