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    PIB mundial deve crescer 4,5% ao ano até 2024 liderado por emergentes, diz BCG

    Cenário mais otimista de estudo do Boston Consulting Group estima que a riqueza total deve chegar a US$ 282 trilhões em 2024

    Raphael Coraccini, colaboração para o CNN Brasil Business

    O crescimento da riqueza no mundo demonstra ser resiliente, apesar das múltiplas crises que afetam a economia global desde 2008 e que agora se aprofundam com a pandemia de Covid-19.  Apesar do tombo de 2020, a perspectiva é que até 2024 a somatória das riquezas dos países cresça 4,5% ao ano em relação ao nível de 2019, antes do coronavírus.

    Um estudo do BCG (Boston Consulting Group), voltado para gestoras de fortunas, aponta três cenários possíveis de crescimento da riqueza para os próximos anos. No mais otimista, com crescimento global anual de 4,5%, a riqueza total deve subir de US$ 226 trilhões em 2019 e chegar a US$ 282 trilhões em 2024.

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    Nesse cenário, o Produto Interno Bruto cai drasticamente ao final deste ano com algum deslocamento da produção global, mas o crescimento se recupera relativamente rápido, liderado, em especial, pelas economias emergentes, seguindo a tendência das últimas duas décadas.

    Num cenário de recuperação lenta, com uma queda maior ao fim deste ano e uma curva de crescimento mais plana, as riquezas cairiam para US$ 215 trilhões em 2020 e depois aumentariam, chegando a US$ 265 trilhões em 2024, com um crescimento de 3,2% ao ano.

    Existe também a possibilidade de o dano ser duradouro. Neste caso, a riqueza cairia para US$ 210 trilhões ao final deste ano e aumentaria para US$ 243 trilhões em 2024, um crescimento de 1,4% ao ano.

    Migração da riqueza

    O relatório do BCG destaca que, há 20 anos, o mundo registra duas velocidades de crescimento de mercado. Uma delas é a rápida expansão em economias da Ásia, Europa Oriental, América Latina, Oriente Médio e África, impulsionada pelo forte desempenho do PIB e maiores taxas de poupança individual, enquanto as economias da América do Norte, Europa Ocidental, Japão e Oceania crescem apenas modestamente.

    Em 1999, a Ásia e outras regiões de economia emergente eram responsáveis ??por apenas 9,3% da riqueza global. Em 2019, essa participação quase triplicou, saltando para 25,3% de tudo que o mundo produz. E o avanço das economias emergentes, em especial da Ásia, deve se sustentar ao longo dos primeiros anos da próxima década, pelo menos.                

    Ao contrário do que se possa imaginar, o aumento da riqueza nos países de economia de comando, como a China, não está somente nas mãos do estado. O gigante asiático viu a poupança privada crescer 25%, contra uma taxa média de 10% dos Estados Unidos e da Europa.

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