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    Petróleo sobe para máxima em 11 meses com sauditas oferecendo cortar oferta

    A Arábia Saudita, maior exportador global de petróleo, se comprometeu na terça-feira a promover cortes adicionais e voluntários em sua oferta de petróleo

    Reuters

    Os preços do petróleo avançavam nesta quarta-feira (6),  para seu maior nível desde fevereiro de 2020, após a Arábia Saudita ter concordado em reduzir sua produção além do esperado em uma reunião com produtores aliados, enquanto dados do setor mostraram recuo nos estoques nos Estados Unidos.

    O petróleo Brent subia US$ 0,75, ou 1,4%, a US$ 54,35 por barril, às 7:50 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 0,44, ou 0,88%, a US$ 50,37 por barril.

    Na terça-feira (5), o Brent havia saltado 4,9%, enquanto o barril nos EUA subiu 4,6%.

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    A Arábia Saudita, maior exportador global de petróleo, se comprometeu na terça-feira (5),  a promover cortes adicionais e voluntários em sua oferta de petróleo de 1 milhão de barris por dia (bpd) em fevereiro e março, após um encontro entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, grupo conhecido como Opep+.

    A redução prometida pelos sauditas foi incluída em um acordo para convencer outros produtores no grupo a manter estável sua produção.

    “Apesar desse acordo altista sobre a produção, nós acreditamos que a decisão dos sauditas provavelmente reflete sinais de enfraquecimento na demanda à medida que os lockdowns voltam”, disseram analistas do Goldman Sachs em nota, embora o banco tenha mantido sua previsão de que o Brent deve fechar o ano a US$ 65,00 por barril.

    Enquanto isso, estoques de petróleo nos EUA recuaram em 1,7 milhão de barris na semana até 1 de janeiro, para 491,3 milhões de barris, ssegundo o Instituto Americano do Petróleo. Analistas esperavam queda de 1,3 milhão de barris.

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