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    Petróleo fecha perto da estabilidade, com deterioração da tensão na Ucrânia

    Contratos ganharam fôlego após Moscou prometer reagir a sanções dos EUA

    Letícia Simionato, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira (23) com a deterioração das tensões entre Rússia e Ucrânia e o dólar em alta ante rivais.

    Além disso, investidores aguardavam o American Petroleum Institute (API) divulgar pesquisa semanal sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA, no fim da tarde desta quarta (horário de Brasília).

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril subiu 0,21% (US$ 0,19), a US$ 92,10, enquanto o do Brent para o mesmo mês ficou estável, a US$ 96,84, na London Metal Exchange (LME).

    Os contratos futuros de petróleo ganharam fôlego após Moscou prometer reagir a sanções dos EUA. Depois, os contratos aceleraram altas com a continuidade da deterioração das tensões da crise geopolítica.

    Na ONU, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que o país está fortalecendo suas forças de defesa.

    Já a União Europeia convocou para a quinta-feira (24) uma cúpula emergencial de líderes sobre a questão. Os contratos, porém, logo apagaram os ganhos, com o fortalecimento do dólar ante rivais.

    Para Edward Moya, analista da Oanda, com a crise na Ucrânia, uma alta para o petróleo acima da marca de US$ 100 o barril ainda está nos planos, mas as perspectivas crescentes de que um acordo nuclear com o Irã possa ser alcançado nos próximos dias podem atrasar provisoriamente o alcance desse nível.

    “O petróleo bruto WTI deve permanecer em torno de US$ 90 até uma grande atualização com as negociações do acordo nuclear com o Irã ou se a nova Guerra Fria levar a um conflito militar”, disse Moya, em relatório enviado a clientes.

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