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    Petróleo fecha em queda, de olho em China e teto ao petróleo russo

    Avanço de casos de Covid-19 no país asiático afeta a demanda pelo combustível

    Natália Coelho, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 25, com o mercado de olho em possível problemas na demanda da China devido à Covid-19 e em discussões sobre o teto ao petróleo russo.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em queda de 2,13% (US$ 1,66), a US$ 76,28 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês negociado na Intercontinental Exchange (ICE) fechou em queda de 2,69% (US$ 1,61), a US$ 83,63 o barril. Na semana, os recuos foram de 4,75% e 4,55% respectivamente.

    Segundo a Capital Economics, os drivers para a queda do petróleo ainda giram em torno do aumento da Covid-19 na China, que vem atingindo recordes diários de infecções da doença, atrapalhando a demanda pelo óleo.

    De acordo com a Capital, outro driver para o petróleo vêm sendo as discussões sobre o teto do óleo russo. O limite de preço discutido entre US$ 65-70 por barril, mais alto do que os preços atuais do mercado, deixou países da União Europeia divididos, segundo análise.

    “Dado que o preço do petróleo bruto dos Urais da Rússia já caiu para dentro dessa faixa na semana passada, isso sugere que o limite pode ter apenas um impacto limitado na oferta da Rússia”, indica a análise.

    Ontem, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a preparação de um nono pacote de sanções contra a Rússia e afirmou estar “confiante” na aprovação do teto de preços para o gás natural russo.

    No radar, também se destaca a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no próximo dia 4 de dezembro.

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