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    Petróleo fecha em alta, com atuação do G7 contra Rússia no radar

    Opep+ deve manter o plano já traçado para o próximo mês, com aumento gradual da oferta

    Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos, nesta segunda-feira (27). Notícias do G7 estiveram no radar, sobretudo a possibilidade de que o grupo atue para fixar um preço máximo para o petróleo da Rússia.

    O G7 ainda renovou compromissos de avançar por mais energia limpa, para ajudar a controlar o aquecimento global. Além disso, investidores acompanharam outras movimentações com potencial para influir na oferta e na demanda do setor.

    O petróleo WTI para agosto fechou em alta de 1,81% (US$ 1,95), a US$ 109,57 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro subiu US$ 1,72 (US$ 1,88) a US$ 110,98 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

    Os contratos mostraram volatilidade durante a sessão. Segundo fonte do governo americano, o G7 negocia proposta, durante cúpula na Alemanha, para fixar um teto nos preços de importações do petróleo russo. O acordo estaria próximo, de acordo com a fonte.

    Em comunicado nesta segunda, o grupo reafirmou que trabalhará para limitar o uso de energia fóssil e caminhar para avançar em energias renováveis.

    O Commerzbank afirma que os países do G7 já não compram petróleo da Rússia e questiona se o grupo teria poder de impor esse limite no preço, diante do fato de que já há um desconto no mercado para o petróleo russo, no quadro atual.

    Em relatório a clientes, o banco ainda destaca expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), na quinta-feira. Para o Commerzbank, a Opep+ deve manter o plano já traçado para o próximo mês, com aumento gradual da oferta.

    Já segundo a Reuters, a França atua para que Irã e Venezuela retornem ao mercado de petróleo, a fim de aliviar o aperto russo no fornecimento de energia, que elevou os preços globais.

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