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    Petrobras reduz preço do querosene de aviação em 0,4%, queda de R$ 0,01 por litro

    O ajuste para fevereiro foi feito após a empresa reduzir o QAV em quase 10% no mês passado

    Reuters

    A Petrobras  reduziu o preço médio de venda do querosene de aviação (QAV) a distribuidoras em 0,4% a partir desta quinta-feira (1º), ante o valor praticado em janeiro, informou a companhia em nota, em seu quarto corte mensal consecutivo.

    A queda corresponderá a R$ 0,014 por litro, adicionou a empresa, que reajusta mensalmente os preços do QAV de acordo com fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

    O pequeno ajuste para fevereiro foi feito após a empresa reduzir o QAV em quase 10% em janeiro.

    “Importante ressaltar que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV”, ressaltou a empresa na nota.

    Mais cedo, a empresa havia indicado redução de aproximadamente 0,6% no preço em algumas praças.

    Paralelamente, foi cancelada uma reunião entre representantes do governo federal, Petrobras e de companhias aéreas, nesta quinta-feira, para discutir eventuais alterações nas condições do querosene de aviação (QAV) para o setor.

    Em comentários a jornalistas no Palácio do Planalto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “não podemos tratar questões das companhias aéreas só como questão de combustível”.

    “Temos que tratar considerando a natureza das empresas, a situação do setor aéreo e considerando principalmente a questão do preço das passagens no Brasil e a fórmula da composição de preço e o que representa o combustível nela”, disse o ministro.

    A companhia informou que, nos últimos 12 meses, reduziu em cerca de 30,3% os seus preços de venda de QAV para as distribuidoras, o que corresponde a uma redução média de R$ 1,59 por litro em relação ao preço de fevereiro de 2023. A queda acumulada em 2024, por sua vez, já soma 10,2%.

    A Petrobras vende o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo.

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