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    Petrobras anuncia reduções nos preços do querosene e da gasolina de aviação

    QAV terá queda de 2,6%, enquanto GAV cairá 5,7%, e estatal anunciou corte de 4,5% no preço médio do asfalto

    João Pedro Malardo CNN Brasil Business em São Paulo

    A Petrobras divulgou nesta quinta-feira (28) uma redução nos preços do querosene de aviação (QAV) e da gasolina de aviação (GAV). Os combustíveis terão cortes de, respectivamente, 2,6% e 5,7%.

    Segundo a estatal, os ajustes ocorrem mensalmente, sendo definidos por uma fórmula contratual negociada com as distribuidoras, em uma prática realizada nos últimos 20 anos.

    A empresa também anunciou um corte de 4,5% no valor do asfalto para as distribuidoras que entrará em vigor a partir de 1º de agosto.

    “Importante ressaltar que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV, asfalto e GAV”, disse a companhia.

    A redução foi anunciada no mesmo dia em que a Petrobras reduziu o preço da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,15 por litro. O diesel não foi reajustado.

    O custo médio das passagens aéreas no Brasil em 2022 está em R$ 605,04, o valor mais alto em 12 anos, segundo um levantamento da CNN a partir de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

    A alta é explicada pelo crescimento da demanda por voos, que vem se aproximando do período pré-pandemia, e da alta de preços do querosene de aviação.

    No acumulado de janeiro a julho, o combustível já aumentou 70,6%, segundo estimativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), sem considerar o reajuste desta quinta-feira. A Anac estima que o produto responda por cerca de 36% de todos os custos das aéreas no Brasil.

    Os valores corroboram uma estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), feita a pedido da CNN no final de junho.

    Na ocasião, a entidade indicou que o preço das passagens iria continuar aumentando nos próximos meses, em virtude da conjuntura de mercado.

    O valor só foi superado pela tarifa média de 2009, quando o custo médio, corrigido pelo IPCA, era de R$ 682,76.

    Com informações da Reuters

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