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    Permissão para Potiguar pavimenta caminho para explorar outras bacias da Margem Equatorial, diz diretor da Petrobras à CNN

    Joelson Mendes, diretor de Exploração e Produção da estatal, ainda defende o papel das novas fronteiras de exploração de petróleo para a transição energética

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, afirmou em entrevista à CNN que a licença para perfuração de Potiguar ajuda a pavimentar o caminho para a empresa explorar outras bacias da Margem Equatorial.

    “Estamos muito satisfeitos com a autorização concedida para a Bacia Potiguar. Isso certamente é importante para pavimentar o caminho para outras bacias da Margem Equatorial”, disse.

    O presidente da empresa, Jean Paul Prates, já indicou que, na Margem Equatorial, a prioridade da empresa é a exploração da Foz do Amazonas. Mendes diz acreditar que a licença para a área pode ser concedida enquanto a Petrobras trabalha em Pitu Oeste.

    “Em relação a Amapá Águas Profundas, seguimos aguardando resposta do Ibama para recurso que fizemos, solicitando autorização para a Avaliação Pré-Operacional na Bacia da Foz do Amazonas”, disse.

    Vista da região da Foz do Amazonas, no Amapá / 31/03/2017 REUTERS/Ricardo Moraes

    “Estamos confiantes de que essa resposta do órgão ambiental, concedendo essa autorização, possa sair enquanto estivermos trabalhando em Pitu Oeste, na Bacia do Potiguar”, completa.

    Segundo o diretor, a perfuração na Bacia do Potiguar deve acontecer já nas próximas semanas. A empresa trabalha na limpeza do casco da sonda antes de deslocá-la ao Rio Grande do Norte.

    O trabalho de exploração em cada poço dura entre quatro e cinco meses. “O esperado é que em março do ano que vem já tenhamos concluído Pitu Oeste e tenhamos noção de sua viabilidade comercial”. O poço será perfurado a 52 km da costa. Não há produção de petróleo nessa fase.

    Após Pitu Oeste, segundo Mendes, a Petrobras ainda vai perfurar outra localidade na Bacia do Potiguar, o poço de Anhangá. A expectativa é de que a Petrobras poderá deslocar os recursos necessários para realizar a APO na região Norte após concluir os trabalhos no poço do Pitu.

    Transição energética

    À CNN, Mendes também defende o papel das novas fronteiras de exploração de Petróleo para a transição energética. Segundo o diretor, a empresa trabalha com a ideia de utilizar parte dos recursos gerados com combustível fóssil para impulsionar este processo.

    “Esses recursos [da exploração] podem desempenhar um papel crucial no financiamento da transição energética, em uma jornada gradual”, defende. “As novas fronteiras brasileiras são essenciais para garantir a segurança e soberania energética nacional, num contexto de transição energética e economia de baixo carbono”.

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