Percebemos compromisso de Lula em avançar no equilíbrio fiscal, diz Febraban
Convergindo com a posição do governo federal, o presidente da Febraban voltou a defender uma queda na taxa básica de juros
O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou nesta quarta-feira (16), que percebeu um “compromisso” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em avançar com a agenda de equilíbrio fiscal.
“Lula disse que está aberto para ouvir todas as sugestões que tiverem relação de transparência. Disse que não há espaço para erros no governo. Percebemos por parte do presidente o compromisso de avançar no equilíbrio fiscal”, disse Sidney, após reunião com o presidente Lula e representantes dos principais bancos privados do Brasil.
Na reunião, os bancos apresentaram uma “visão da conjuntura econômica”. Foram abordados assuntos como linhas de crédito, bets e inadimplência.
Sobre as bets, a Febraban reivindicou a criação de um grupo de trabalho, com o intuito de fiscalizar os riscos das apostas esportivas para a economia do pais.
Convergindo com a posição do governo federal, o presidente da Febraban voltou a defender uma queda da taxa básica de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Segundo Sidney, Lula autorizou a criação de uma “frente” no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, para debater as causas dos juros elevados.
“Aos bancos não interessa taxa de juros elevada, pois aumenta risco de crédito e inadimplência. Os bancos não buscam taxas de juros maiores. Nós ansiamos que o BC, assim que possível, reinicie o ciclo da queda da taxa de juros”, afirmou.
Como noticiado pela CNN, economistas consultados pelo Banco Central elevaram novamente a expectativa para a taxa de juros neste ano. Agora, o mercado espera que a Selic, que hoje se encontra em 10,75%, alcance o patamar de 11,75% no fim de 2024.
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