Pequenas empresas enfrentam dificuldades com segunda onda da pandemia
Segundo sindicato, apenas uma em cada três empresas funcionou normalmente em abril
De acordo com o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (SIMPI), apenas uma em cada três empresas funcionou normalmente em abril. Os entraves se devem à segunda onda da pandemia de Covid-19, que trouxe dificuldade de acesso ao crédito e matérias-primas mais caras.
Segundo o presidente do SIMPI, Joseph Couri, isso demonstra “um aprofundamento da crise, a diminuição do número de trabalhadores e, o mais grave, a destruição do mercado interno”.
A principal queixa dos empresários é em relação ao acesso ao crédito. A maioria das micro e pequenas empresas não consegue empréstimos e financiamentos.
O novo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) já foi aprovado pelo Congresso Nacional, mas precisa da sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até o dia 1º de junho.
O Pronampe deve oferecer mais de R$ 15 bilhões aos pequenos negócios de todo o país.