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    Pedro Guimarães negou acusações de assédio sexual a Bolsonaro

    De acordo com integrantes do governo, Bolsonaro reagiu com raiva ao saber das acusações

    Renata Agostinida CNN , em Brasília

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com raiva ao saber das acusações de assédio sexual envolvendo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

    De acordo com integrantes do governo, Bolsonaro soube da repercussão no início da noite de terça-feira (28) e, em seu entendimento, o Guimarães deveria deixar o cargo rapidamente. Guimarães oficializou em carta o pedido de demissão no fim da tarde desta quarta-feira (29).

    Um dos integrantes estava com Bolsonaro quando ele soube da matéria e da repercussão. Segundo esse auxiliar, a reação foi de raiva por mais um problema que aparecia para o governo.

    Segundo o relato dos auxiliares, Guimarães foi quem decidiu ir até Bolsonaro ainda na noite de terça-feira, no Palácio da Alvorada, para se explicar —ele não havia sido convidado pelo presidente.

    A conversa entre os dois não foi longa e o presidente da Caixa negou todas as acusações a Bolsonaro. No entanto, de acordo com os relatos, Bolsonaro já estava convencido de que Guimarães deveria deixar o cargo.

    O Palácio do Planalto está atônito e aliados contrariados com o fato de o presidente da Caixa ter aparecido em um evento público nesta quarta-feira (29), o que pegou todos de surpresa. Afinal, já se esperava um pedido de demissão por parte de Guimarães logo durante a manhã desta quarta-feira (29). “A ordem já havia sido dada”, disse uma fonte.

    Ainda na terça-feira (28), Bolsonaro avaliou com integrantes do governo e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, um substituto para o cargo.

    O nome mais provável para assumir o posto é o de Daniella Marques, que comanda a Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia e uma das pessoas mais próximas ao ministro Paulo Guedes.

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