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    Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA sobem impulsionados por furacão Helene

    O Helene, que atingiu a Flórida e devastou grandes áreas do sudeste dos EUA no final de setembro, provavelmente continuará distorcendo os dados nas próximas semanas

    Reuters

    O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada, parcialmente impulsionado pelo furacão Helene e por dispensas temporárias na Boeing em meio a uma greve de quase quatro semanas na fabricante de aviões.

    Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 33 mil na semana passada, chegando a 258 mil em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 5 de outubro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (10).

    Economistas consultados pela Reuters previam 230 mil pedidos para a última semana. Houve grandes aumentos nas solicitações não ajustadas na Carolina do Norte e na Flórida, e os pedidos também aumentaram no Estado de Washington.

    O Helene, que atingiu a Flórida e devastou grandes áreas do sudeste dos EUA no final de setembro, provavelmente continuará distorcendo os dados nas próximas semanas.

    O cenário de curto prazo do mercado de trabalho também deve ser afetado pelo furacão Milton, que passou pela Flórida na quinta-feira, provocando tornados, destruindo casas e cortando a energia elétrica.

    Embora os trabalhadores grevistas não tenham direito a auxílio-desemprego, seu movimento está repercutindo na cadeia de oferta e em outras empresas dependentes da Boeing, causando demissões temporárias.

    A Boeing anunciou a dispensa temporária de dezenas de milhares de funcionários. Os cerca de 33.000 que abandonaram o trabalho no mês passado podem afetar negativamente o relatório de emprego de outubro, que será divulgado dias antes da eleição presidencial de 5 de novembro.

    No mês passado, o Federal Reserve cortou sua taxa de juros de referência em 50 pontos-base, para a faixa de 4,75% a 5,00%, a primeira redução nos custos de empréstimos desde 2020, destacando os riscos crescentes para o mercado de trabalho.

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