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    PEC pode forçar BC a voltar a subir Selic em 2023, diz economista

    Em entrevista à CNN, economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, avaliou que, caso a PEC do Estouro mantenha o extrateto de R$ 198 bilhões, é provável que o "Banco Central seja forçado a voltar a subir a Selic"

    Tamara NassifVinícius Tadeuda CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (30), o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, avaliou que, caso a PEC do Estouro mantenha o extrateto de R$ 198 bilhões, é provável que o “Banco Central seja forçado a voltar a subir a Selic ao longo de 2023″.

    “R$ 198 bilhões é 2% do PIB, ou seja, aumentaremos nosso déficit em ordem 50% em relação ao ano de 2022. Um aumento substancial no déficit fiscal como esse pode ser pago de três formas: aumentando a carga tributária, aumentando a dívida pública ou aumentando a inflação, três opções muito negativas”, disse ele.

    “Aumentar a carga tributária significa menor crescimento, e aumentar a dívida pública implica em uma maior taxa de juros e desvalorização cambial. Ou seja, o aumento no déficit fiscal vai ser muito negativo e, provavelmente, vai forçar o Banco Central a voltar a subir a Selic ao longo de 2023, quando a expectativa antes da PEC era de redução.”

    O economista ainda comentou sobre as expectativas do mercado quanto às especulações sobre o novo ministro da Fazenda. Até agora, nomes políticos, como o de Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), são os principais cotados para a pasta, embora banqueiros e empresários também tenham aparecido no radar.

    Na visão de Camargo, “nomes políticos não são um problema para o Ministério da Fazenda”, citando o desempenho de Antonio Palocci no Ministério da Casa Civil.

    Confira a entrevista na íntegra no vídeo acima.

     

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