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    PEC exclui obras executadas pelo Exército do teto de gastos

    Proposta é que sejam excluídas do teto as despesas com “execução direta de obras e serviços de engenharia”, que sejam custeadas por transferências de estados e municípios para a União”

    Raquel Landimda CNN

    O relator da PEC do Estouro, Alexandre Silveira (PSD-MG), abriu mais uma exceção para despesas da União na regra do teto de gastos: obras executadas pelo Exército.

    A proposta é que sejam excluídas do teto as despesas com “execução direta de obras e serviços de engenharia”, que sejam custeadas por transferências de estados e municípios para a União”.

    “Isso permitirá a realização de obras pelos batalhões de engenharia de construções do Exército em convênios com estados e municípios”, diz o texto.

    Segundo apurou a CNN, o Exército vinha demandando que suas obras também ficassem fora do teto, assim como está sendo proposto para doações recebidas por universidades ou dinheiro de órgãos multilaterais destinados a obras de infraestrutura.

    Para o especialista em contas públicas Marcos Mendes, o dispositivo pode ser um “jabuti” – definição utilizada em Brasília para algo estranho a uma legislação.“Na prática, o que pode ocorrer é aumento de transferências para os fundos de participação dos municípios, por exemplo, com o retorno do dinheiro à União para gastar fora do teto.

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