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    Para BC, auxílio emergencial pode ter contribuído para redução da inadimplência

    A inadimplência de 3,5% é a menor da série histórica do BC iniciada em março de 2011

    Anna Russi, , do CNN Brasil Business, em Brasília*

    O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que, assim como a postergação na cobrança das parcelas de empréstimos, o pagamento do auxílio emergencial pode ter contribuído para a redução da inadimplência no Brasil, que em julho atingiu a mínima histórica a 3,5%.

    “A reposição de renda foi muito elevada. Pode ser que, sem o auxílio, a pessoa ficasse inadimplente, e agora passe a não estar mais inadimplente. Não temos como quantificar isso, mas parece uma possibilidade consistente nos dados agregados”, explicou em coletiva do Banco Central para comentar as estatísticas de crédito divulgadas nesta sexta-feira (28).

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    No entanto, Rocha ponderou a possibilidade de o recuo na inadimplência se converter em uma forte alta da nos próximos meses. “Ainda estamos observando que vai ocorrer no último trimestre e em 2021. Em uma dívida mais curta, pode ser que as parcelas retornem no fim do ano. Já em uma mais longa, pode ir para o final da dívida”, observou.

    Queda de inadimplentes

    Apesar da crise com o coronavírus e do temor generalizado dos bancos acerca de calotes, a inadimplência no Brasil caiu a uma mínima recorde em julho de 3,5%, dado que abarca o segmento de recursos livres, em que as taxas são definidas livremente pelas instituições financeiras.

    No mesmo mês do ano passado, a inadimplência havia sido de 4,0%, apontou o Banco Central nesta sexta-feira (28). Já em junho deste ano o percentual foi de 3,7%. A inadimplência de 3,5% é a menor da série histórica do BC iniciada em março de 2011.

    (Com Reuters) 

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