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    Países devem ter estabilidade financeira para ter moeda comum, diz economista

    Em entrevista à CNN nesta segunda, economista-sênior da Bloomberg Economics, Adriana Dupita, analisou a possível adoção de uma moeda comum entre Brasil e Argentina

    Tamara NassifLetícia Britoda CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (23), a economista-sênior da Bloomberg Economics, Adriana Dupita, analisou a possível adoção de uma moeda comum entre Brasil e Argentina, que tem gerado ruídos nos mercados e dúvidas quanto à funcionalidade — e necessidade — para os países envolvidos.

    Segundo ela, “esse tipo de movimentação só faz sentido quando os países estão estabilizados”.

    “Eles têm que ter o mínimo de estabilidade financeira para que suas moedas sejam aceitas internacionalmente. Se essas moedas não são aceitas, como é o caso do real e do peso, uma moeda que seja a combinação das duas também não vai ser”, explica Dupita.

    Na visão da economista, a proposta precisa ser destrinchada já de início. “Não seria uma moeda única, mas comum. Essa é a primeira distinção que precisa ser feita de maneira mais clara, porque não dá para entender muito bem”, disse.

    “Quem emitirá essa moeda? Para quê ela serviria? Quais seriam os critérios? Haveria uma harmonização de política monetária e fiscal, que existe quando há adoção de moeda única, ou seria uma coisa só de ter uma moeda intermediária, que não seja o dólar, para fazer transações? E por que essa moeda não poderia ser o real ou o peso?”

    Confira a entrevista na íntegra no vídeo acima.

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