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    Países contrários à taxa mínima global para multinacionais vão perder receita, diz Yellen

    Proposta estabelece um imposto mínimo global de 15% a companhias multinacionais

    Gabriel Caldeira, do Estadão Conteúdo

    Uma vez que países começarem a adotar a taxa de imposto mínima global de 15% a companhias multinacionais, outros deverão seguir ou então perderão receitas, segundo a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen.

    Em evento realizado nesta segunda-feira (20) em Toronto, no Canadá, Yellen destacou que a proposta acordada no ano passado inclui um mecanismo que reforça a sua aplicação. Segundo ela, países que adotarem o imposto mínimo poderão taxar também multinacionais baseadas em outras nações.

    Com isso, governos que, à princípio, refutarem a proposta, acabariam por aceitá-la ao ver que estão perdendo receitas e “suas empresas” já estão sendo taxadas, explicou a secretária.

    De acordo com ela, o imposto mínimo era necessário pois a “corrida” por competitividade nas últimas décadas fez com que o nível tributário global a multinacionais caísse muito. Com isso, apenas as companhias foram beneficiadas e países deixaram de receber receitas “significativas” desta fonte, disse.

    Yellen disse ainda que espera pela aprovação de uma legislação para instituir o imposto mínimo de 15% nos EUA em breve, via mecanismo de reconciliação – que permite aprovar pautas com maioria simples no Congresso americano.

    Ela ainda destacou que a União Europeia (UE) está “muito perto” de atingir consenso, com 26 dos 27 estados-membros a favor da taxa.

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