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    Pagamentos via DOC e TEC têm mais uma semana de vida, lembra Febraban

    Prazo final para realizar operações é dia 15; agendamentos podem ser feitos com limite até 29 de fevereiro

    DOC foi o meio adotado para 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, ou 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no ano
    DOC foi o meio adotado para 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, ou 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no ano Eduardo Soares/Unsplash

    João Nakamurada CNN*

    São Paulo

    O Documento de Ordem de Crédito (DOC) e a Transferência Especial de Crédito (TEC) deixarão de ser oferecidos pelas agências bancárias tanto para pessoas físicas quanto jurídicas a partir das 22h da próxima segunda-feira (15).

    Em nota divulgada nesta segunda-feira (8), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) relembra que as transferências podem ser agendadas até o dia 29 de fevereiro, data em que os bancos devem encerrar os processamentos desses meios de transferência.

    A federação vinha anunciando o “fim dos tempos” para esses meios de transferência bancária desde 2023. Em setembro, Itaú e Santander já haviam deixado essas operações de lado.

     

    Pix rouba a cena

    Criado em 1985 pelo Banco Central (BC), o DOC perdeu espaço para formas mais rápidas e mais baratas de transferência de recursos. Segundo Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, a extinção das duas modalidades de meio de pagamento considera o desinteresse dos brasileiros em utilizá-los.

    “Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos. Os clientes têm dado preferência ao Pix, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, explica o diretor.

    Em um levantamento com base em dados do BC, a Febraban destaca que o DOC foi o meio adotado para 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, ou 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no ano.

    Enquanto isso, em seu terceiro ano de operação, o Pix foi a ferramenta preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões de transações. Em um dia (6 de setembro), quando o Pix bateu recorde de transações no país, a ferramenta foi responsável por quase 10 vezes mais operações que o DOC em um semestre, com 152,7 milhões de transferências registradas.

    *Sob supervisão de Ligia Tuon