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    ONU: Desastres ligados a mudanças climáticas ocasionaram mais de US$ 3,6 tri em perdas

    À CNN Rádio, o economista da FGV, Matheus Peçanha, avaliou que o relatório é ‘impressionante’

    Amanda Garcia, com produção de Bel Camposda CNN

    Um relatório lançado pela Organização Mundial Meteorológica, da ONU, apontou que desastres relacionados às mudanças climáticas mataram, em média, 115 pessoas diariamente, no período de 1970 até 2019.

    O Atlas da Mortalidade e das Perdas Econômicas por Extremos Climáticos, Hídricos e do Tempo também indica que 91% das mortes por eventos climáticos aconteceram em países em desenvolvimento.

    A alta na mortalidade também traz consigo perdas econômicas importantes. Em entrevista à CNN Rádio, o pesquisador e economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Matheus Peçanha, avalia o documento como “impressionante”.

    “São mais de 3,6 trilhões de dólares perdidos por fenômenos climáticos”, alertou.

    A perda, segundo o especialista, acontece em duas frentes: “Os fenômenos climáticos devastam a atividade econômica, como a agropecuária, pastos e até instalações. E o capital humano que, além da dor da perda pelos familiares, é mão de obra já qualificada.”

    Peçanha reforça que a solução passa por gestão de risco: “Não se pode deixar para remendar o barco quando já está afundando, vai ter um gasto e esforço muito maior e não vai resolver o problema a longo prazo, vai acabar nessa recorrente perda de capital humano.”

    Ele citou o exemplo do Rio de Janeiro: “Todo mundo sabe que, no verão, tem esse problema de queda de encostas, é preciso elencar prioridades e estabelecer leis orçamentárias de acordo com essas necessidades.”

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