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    ONS eleva previsão de chuvas e espera alta nos reservatórios para dezembro

    De acordo com o informe, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste deve registrar precipitações maiores que a média histórica da região

    Lucas Janoneda CNN , da Reuters

    O boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado nesta sexta-feira (17), prevê, para dezembro, um volume de chuvas acima da média histórica no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que é responsável por cerca de 70% da geração de energia do Brasil.

    Com isso, a expectativa é de que os reservatórios da região cheguem a 24,7% da capacidade total no fim do mês. No pior momento hídrico do país, registrado em setembro deste ano, as usinas hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste chegaram a registrar um volume de apenas 16%, o que representou a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

    De acordo com o informe do ONS, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste deve registrar precipitações maiores que a média histórica da região, em função da ‘formação de um corredor de umidade, que deve trazer chuva durante a penúltima semana do ano’.

    As previsões do Operador Nacional também indicam grande volume de chuvas no Nordeste, no Norte e no Sul do país, apesar de não registrarem níveis acima da média histórica.

    Dessa forma, os três subsistemas do Brasil devem aumentar os níveis de seus reservatórios até o fim de dezembro. No Nordeste, os reservatórios irão operar em 49,3% da capacidade.

    No Sul, a expectativa é de terminarem o ano, em 37,2%. No Sudeste/Centro-Oeste, em 24,7% da capacidade. Somente no Norte que é esperado um recuo, com uma capacidade de 44,5% dos reservatórios da região.

    O grande volume de chuvas também deve influenciar na demanda energética do país nas próximas semanas, já que a temperatura amena reduz a utilização de aparelhos eletrônicos, como o ar-condicionado. Por isso, o Sistema Interligado Nacional (SIN), que abrange o consumo de energia de todas as regiões do país, mostra que a necessidade por energia elétrica em dezembro deve ser apenas 0,1% maior em comparação com o mesmo mês do ano passado.

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