Onda de calor: Departamento de Energia dos EUA declara situação emergência energética no Texas
Rede elétrica do estado americano enfrenta um aumento repentino da demanda devido às temperaturas recordes
Em meio à onda de calor, o Departamento de Energia dos Estados Unidos declarou situação de emergência para que o fornecimento de energia seja mantido no Texas.
A rede elétrica do estado enfrenta um aumento repentino da demanda devido às temperaturas recordes.
A ordem, emitida na noite da última quinta-feira (7), deve permitir que as usinas de energia do Texas ultrapassassem os limites de poluição até a noite desta sexta-feira (8) para atender à demanda “excessivamente alta”.
Jennifer Granholm, secretária de energia dos EUA, afirmou no pedido que “existe uma emergência no Texas devido à escassez de energia elétrica, à escassez de instalações para a geração de energia elétrica e outras causas”.
Em meio à onda de calor que atinge o país, a demanda de energia para a utilização de aparelhos como ar condicionado, por exemplo, tem sobrecarregado a rede elétrica do estado, que tem recebido reforço de parques eólicos e solares.
A cidade de Dallas registrou temperatura de 41,6ºC na última quinta-feira (7) — a maior temperatura já registrada desde 2012.
Já San Antonio ultrapassou os 37ºC todos os dias desde o início do mês. A cidade teve 17 dias de temperaturas acima dos 40ºC este ano, superando o recorde de 3 dias em 2011.
O Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (Ercot, na sigla em inglês), que supervisiona a principal rede elétrica do estado, também entrou com um pedido de emergência na última quarta-feira (6).
O Ercot afirmou que cortes no fornecimento de energia podem ser necessários se a demanda não diminuir ou se não houver oferta adicional.
Embora os apagões tenham sido evitados até agora, o Conselho pediu aos moradores locais que economizassem energia devido à situação crítica.
Na manhã desta sexta-feira (8), o site da Ercot indicava que havia “energia suficiente para a demanda atual”, mas espera-se que a oferta e a demanda voltem a diminuir.
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Publicado por Amanda Sampaio, da CNN.