Nissan anuncia férias coletivas em fábrica no Rio por causa da pandemia
A empresa afirma que a produção será retomada no dia 12 de abril
A fabricante de veículos Nissan informou que decidiu adotar férias coletivas em seu complexo industrial de Resende, no Rio de Janeiro, entre os dias 26 de março e 9 de abril, por causa da pandemia do coronavírus.
“Buscando garantir a segurança de seus funcionários como parte do esforço de reduzir o impacto da pandemia, adaptar a empresa ao cenário atual dos desafios enfrentados pelo setor automotivo e garantir a continuidade do negócio, a Nissan decidiu adotar férias coletivas em seu Complexo Industrial de Resende de 26 de março a 9 de abril”, informou a empresa em nota.
A empresa afirma que a produção será retomada no dia 12 de abril.
Setor automotivo
Outras empresas do setor automotivo decidiram adotar medidas na tentativa de conter o avanço da pandemia.
A Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a interrupção das atividades no Brasil. A paralisação entra em vigor nesta quarta-feira e vai impactar todas as suas unidades no país. A expectativa é que os funcionários voltem às fábricas em 5 de abril.
Já a Volvo paralisou a maior parte da produção de caminhões na fábrica de Curitiba em razão da falta de peças, principalmente componentes eletrônicos, junto com o agravamento da pandemia no país. A medida atinge aproximadamente 2 mil funcionários do total de 3,7 mil que trabalham na fábrica da Volvo na capital paranaense e vai durar até o fim deste mês.
A Scania vai paralisar a produção a partir de sexta-feira (26) até 5 de abril. A medida deve atingir a maioria dos 4 mil funcionários da montadora.
A Mercedes-Benz anunciou que as atividades produtivas das fábricas de veículos comerciais em São Bernardo do Campo (SP) e em Juiz de Fora (MG) serão interrompiadas na sexta-feira (26) com retorno previsto para 5 de abril. Caso as medidas restritivas continuem, a Mercedes vai conceder férias coletivas “para grupos alternados de funcionários produtivos de acordo com o planejamento de nossas fábricas”.