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    “Ninguém está pedindo um absurdo”, diz Lula ao criticar juros altos

    Em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente disse que Campos Neto, do BC, "tem que entender que ele não é dono do Brasil" e que juros precisam ser menores para o Brasil crescer

    Diego Mendesda CNN São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (13) que “não está pedindo nenhum absurdo” quando critica o atual patamar dos juros no país.

    “Nós estamos pedindo que os juros precisam ser menores para facilitar que os empresários possam tomar crédito, para facilitar que a economia volte a crescer, para facilitar que o pequeno e médio empreendedor possa financiar seu negócio, é só isso”, afirmou.

    Na ocasião, Lula fez também críticas diretas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao dizer que o número 1 da autoridade monetária “tem que entender que ele não é dono do Brasil”.

    Lula ressaltou, ainda, que Campos Neto está apenas exercendo um cargo que foi indicado pelo Senado.

    As declarações foram feitas na cerimônia de assinatura do novo “Minha Casa, Minha Vida”, ocasião na qual o presidente sancionou as novas regras do programa.

     

    Novas regras

    De acordo com as atualizações, as novas regras do MCMV vão permitir um fatiamento das faixas do programa para permitir juros menores para rendas mais baixas.

    Por exemplo, na Faixa 1, que compreende renda familiar de até R$ 2.640, quem ganha até R$ 2.000 teve redução na taxa, de 4,25% para 4,0% nas regiões Norte e Nordeste e de 4,50% para 4,25% no restante do País.

    Houve também atualização dos valores de subdivisões da Faixa 2 (até R$ 4.400). Os limites superiores da Faixa 2 e 3 (até R$ 8.000), por sua vez, foram mantidos.

    Outra mudança foi o aumento do valor máximo do subsídio do FGTS de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil, que pode ser acessado pelas faixas 1 e 2 do MCMV (até R$ 4.400 de renda familiar).

    A CNN procurou o Banco Central para saber se Campos Neto gostaria de se manifestar sobre a fala de Lula e aguarda um posicionamento.

    Com informações de Danilo Moliterno

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