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    Nike encerra seu aplicativo Run Club na China

    Companhia pretende lançar uma plataforma específica para corredores chineses

    Michelle Tohdo CNN Business

    Nike está desativando seu aplicativo Run Club na China, tornando-se a mais recente empresa ocidental a reconfigurar seus negócios na segunda maior economia do mundo.

    A gigante de roupas esportivas dos EUA postou um aviso aos corredores na China continental, dizendo que o aplicativo “cessará o serviço e a operação” a partir de 8 de julho.

    Em comunicado à CNN Business, um porta-voz da Nike disse que lançaria uma plataforma “localizada” para corredores chineses no futuro e continuaria investindo na atualização de suas plataformas digitais na China.

    “Estamos criando um ecossistema da China para a China, atendendo especificamente às necessidades exclusivas dos consumidores da região”, disse o representante.
    A China é um dos principais mercados da Nike. A empresa faturou quase US$ 8,3 bilhões na Grande China, que inclui Hong Kong e Taiwan, no último ano fiscal, de acordo com seu relatório anual mais recente. Isso foi mais do que suas vendas no resto da Ásia-Pacífico e América Latina juntas.

    A China também é um importante centro de fabricação para a marca, com cerca de um quinto dos calçados e roupas da Nike sendo fabricados lá.

    O Nike Run Club, que permite aos usuários acompanhar suas corridas e realizar desafios com amigos, tem mais de 8 milhões de usuários na China que percorreram coletivamente mais de 600 milhões de quilômetros (quase 373 milhões de milhas), de acordo com um comunicado da empresa no aplicativo.

    Os usuários locais poderão exportar seus dados de condicionamento físico, disse a Nike.

    A medida é a mais recente de uma série de mudanças que grandes empresas ocidentais fizeram em seus negócios na China continental nos últimos meses. Na semana passada, a Amazon anunciou o fechamento de sua livraria Kindle no país, bem como a descontinuação das vendas de aparelhos Kindle para varejistas.

    Neste verão do hemisfério norte, o Airbnb retirará todas as suas listagens no país e se concentrará em viajantes de saída. A empresa tomou a decisão por causa dos custos crescentes que foram agravados pelo Covid-19.

    Em outubro passado, o LinkedIn disse que fecharia a versão local de sua plataforma na China, citando um “ambiente operacional significativamente mais desafiador” e obstáculos de conformidade.

    A plataforma, de propriedade da Microsoft, decidiu introduzir um serviço totalmente novo e ainda mais localizado, chamado InJobs.

    — O escritório da CNN em Pequim contribuiu para esta matéria.

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