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    Não haverá racionamento, mas trabalhamos para que não haja apagão, diz ministro

    À CNN, ministro Bento Albuquerque também disse que, se não chover, a água pode faltar

    Amanda Garcia, da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (30), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que, apesar da crise hídrica pela qual o Brasil passa, “não haverá racionamento e trabalhamos para que não haja risco de apagão.”

    Ele explicou que a pasta trabalha junto com as indústrias para evitar que “haja concentração de demanda energética em horários que levaria a apagão, estamos conversando com a indústria para que dentro das necessidades escolhermos o descolamento, ou eles mesmos, com devidas compensações para o sistema elétrico.”

    Bento Albuquerque também acredita que pode haver falta de água. “Isso tem sido administrado pela Agência Nacional das Águas, secretarias estaduais e municipais, faz parte da governança de um país de dimensões continentais, é monitorado 24 horas por dia, depende de chuvas e outros fatores meteorológicos.”

    Embora diga que há “total governança do sistema” e que há “oferta suficiente para que não haja apagão”, Bento Albuquerque admite que está olhando para o futuro: “Não sabemos como estará em outubro, novembro, se não houver chuva.”

    De acordo com o ministro, na próxima semana, ou no mais tardar em 15 dias, o programa com os grandes consumidores será anunciado.

    Torres de distribuição de energia
    Torres de distribuição de energia
    Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

    Horário de verão

    Na avaliação de Albuquerque, um eventual retorno do horário de verão “não traz nenhum benefício em termos de economia para consumo de energia.”

    “O pico de energia que no passado era no final do dia, hoje é por volta de 2, 3 da tarde, não há movimento para que se retorne o horário de verão”, completou.

    Preço dos combustíveis

    O ministro também afirmou que a questão do preço dos combustíveis é um problema “não só do Brasil, mas como do mundo.”

    “Houve desvalorização expressiva do real nos últimos dois anos, isso contribui para o preço do combustível se elevar, fruto da oferta e demanda”, disse.

    Bento Albuquerque, no entanto, disse que a produção tem aumentado, com investimento da Petrobras em termos de refino: “Estamos procurando fazer nossa parte de incentivar o mercado com ambiente favorável para outras empresas entrarem e a competição gerar um melhor serviço para o consumidor e eventual queda de preço.”

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