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    Na China, ações saltam com promessa de mais estímulos econômicos no país

    As ações subiram acentuadamente depois que a mídia estatal informou que a China intensificará os ajustes anticíclicos das políticas fiscal e monetária e se esforçará para atingir as metas de crescimento

    Reuters

    Os mercados acionários da China e de Hong Kong saltaram nesta quinta-feira (26), liderados por ganhos no setor imobiliário, já que Pequim prometeu mais medidas para estimular o crescimento poucos dias depois de anunciar grandes cortes nos juros e financiamento para os mercados.

    No fechamento, o índice de Xangai teve alta de 3,61%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 4,23%.

    Ambos os índices terminaram no nível de fechamento mais alto desde junho e registraram sua sétima sessão consecutiva de ganhos.

    O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve alta de 4,16%.

    As ações subiram acentuadamente depois que a mídia estatal informou, citando uma reunião do Politburo sobre a situação econômica, que a China intensificará os ajustes anticíclicos das políticas fiscal e monetária e se esforçará para atingir as metas de desenvolvimento econômico e social do ano inteiro.

    “O destaque foi a promoção da estabilização do mercado imobiliário”, disse Xing Zhaopeng, estrategista sênior para a China do ANZ.

    “Do lado da oferta, o governo controlará rigorosamente o aumento e, do lado da demanda, relaxará ainda mais as restrições de compra. Em um futuro próximo, as políticas imobiliárias em Pequim e Xangai poderão ser ainda mais relaxadas”, acrescentou Xing.

    A última reunião do Politburo marca uma mudança fundamental na postura de Pequim em relação à “paciência estratégica” e sua adesão à austeridade, disseram analistas do Clocktower Group em uma nota.

    “Embora não tenham sido introduzidas medidas de estímulo específicas, os sinais pró-estímulo foram claros e decisivos.”

    Os mercados também tiveram alta depois que uma reportagem da Bloomberg News, citando fontes não identificadas, disse que Pequim estava considerando injetar até 1 trilhão de iuanes (US$ 142,48 bilhões) de capital em seus maiores bancos estatais para aumentar sua capacidade de apoiar a economia.

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