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    Molica: Ao culpar inflação, Guedes finge que não tem nada a ver com a economia

    No quadro Liberdade de Opinião, jornalista Fernando Molica repercutiu entrevista do ministro da Economia à CNN Internacional

    Da CNN Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta quarta-feira (13), o jornalista Fernando Molica analisou a entrevista do ministro da Economia, Paulo Guedes, à CNN Internacional, no programa de economia e negócios “First Move”.

    Na entrevista, Guedes falou sobre a inflação, que atinge principalmente os preços dos alimentos e da energia no Brasil. “A inflação está [aumentando] no mundo todo. Metade da inflação é por comida e energia, é por isso que nós vamos manter a proteção social”, declarou o ministro.

    Molica avaliou: “A pandemia é algo internacional, mexeu inclusive no mercado de alimentos do mundo. Tem isso, mas tem também a responsabilidade do Brasil e do próprio Ministério da Economia.”

    “Quando vemos o aumento da cotação do dólar, que aumentou tanto durante a administração de Paulo Guedes na economia, isso não tem a ver apenas com pandemia. Tem a ver também com insegurança e medo, com todo esse processo de embate que o Brasil vive, estimulado principalmente pelo presidente da República”, completou.

    Além desse fator, o jornalista também disse que a sensação de insegurança afasta investidores estrangeiros. “Muitas empresas evitam trazer dólares aqui, preferem deixar esse dinheiro lá fora e isso afeta a cotação, pois diminui a oferta de dólar no Brasil. O próprio ministro Paulo Guedes deixa seus dólares no exterior.”

    “Tem efeito externo, mas também tem efeito interno e Paulo Guedes, mais uma vez, finge que não tem nada a ver com isso — como se ele não fosse ministro da Economia”, concluiu Molica.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Fernando Molica e Thaméa Danelon. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Fernando Molica no quadro Liberdade de Opinião / CNN Brasil (13.out.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

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