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    Moeda digital não pode ser disruptiva para balanços de bancos, diz Campos Neto

    Presidente do Banco Central também disse que open finance no Brasil será "muito inclusivo"

    Marcela Ayresda Reuters

    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltou nesta quinta-feira (7) que a autarquia está avançando no tema de moeda digital, mas com cuidado para o processo não ser disruptivo para as instituições financeiras.

    “Temos avançado, temos muitas coisas a resolver para assegurar que a moeda digital não seja disruptiva para os balanços dos bancos“, afirmou ele em conferência virtual promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS).

    Durante sua participação, o presidente do Banco Central frisou que o open finance no Brasil será “muito inclusivo”, com muitos produtos diferentes sendo colocados na plataforma, incluindo planos de saúde.

    O open finance – ou sistema financeiro aberto – vai abrir espaço para a possibilidade de clientes de produtos e serviços compartilharem suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo BC.

    Eles também vão poder movimentar suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas, e não apenas pelo aplicativo ou site do banco.

    De acordo com Campos Neto, a mensagem final, no front da inovação e tecnologia, é que o BC quer garantir que não haja produção de dados que se desenvolva de tal forma que, no futuro, o sistema financeiro fique sem competitividade.

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