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    Ministro diz que programa de passagens a R$ 200 poderá ser ampliado para hotelaria

    Márcio França ainda projeta para o segundo semestre início do programa

    Samantha Kleinda CNN , em Brasília

    O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse nesta quarta-feira (12) que o programa de passagens aéreas a R$ 200, em meses de menor movimento das companhias aéreas, poderá ser ampliado para hospedagem e alimentação.

    “Estou muito animado, poderemos dobrar o número de passageiros. Por sugestão da Casa Civil, o programa poderá ser ampliado para hotelaria e restaurantes no período de baixa”, disse antes de participar de mesa sobre infraestrutura em evento da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

    O programa de passagens acessíveis será destinado a pessoas de baixa renda, estudantes e aposentados. De acordo com França, o lançamento está previsto para o segundo semestre e deverá envolver as três maiores companhias brasileiras: Gol, TAM e Azul. O ministro disse que a proposta já está acertada com as três aéreas para alcançar um melhor aproveitamento de voos ociosos nos meses de baixa.

    “O percentual de voos ociosos é de 20%, mas pretendemos iniciar o programa aumentando em 4 a 5% a ocupação desses voos nos meses intermediários”, disse o ministro.
    Segundo França, o papel do governo federal será a organização da proposta, a disponibilização de dados de passageiros que não viam constantemente e interlocução com bancos públicos para eventual financiamento do programa. Neste caso, o ministro não deu detalhes, mas ressaltou que a proposta é atender a passageiros que voam pouco ou não têm acesso a viagens aéreas no país.

    O ministro ainda disse que está abrindo diálogo com os aeroportos para derrubar a cobrança das taxas de embarque dentro do programa. Os custos para embarcar ultrapassam os R$ 200 por passageiro.

    A proposta, inicialmente chamada de Voa Brasil, foi anunciada pelo titular de Portos e Aeroportos em meados de março. Em reunião ministerial em 14 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma bronca nos ministros e disse que “nenhuma genialidade” pode ser tornada pública sem o aval da Casa Civil.

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