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    Mike Pompeo diz que EUA podem proibir aplicativos chineses, incluindo TikTok

    Secretário de Estado diz temer manuseio de dados por Partido Comunista. TikTok diz ser independente do governo, mas foi banido na Índia e deve ser em Hong Kong

    Kanishka Singh e Shubham Kalia, , da Reuters

    O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na noite desta segunda-feira (6) que o país está “certamente olhando” para a possibilidade de proibir aplicativos chineses de mídia social, incluindo o TikTok.

    “Não quero me antecipar ao presidente (Donald Trump), mas é algo que estamos vendo”, disse Pompeo em entrevista à Fox News.

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    Os legisladores dos EUA levantaram preocupações de segurança nacional sobre o manuseio de dados de usuários pelo TikTok, dizendo que estavam preocupados com as leis chinesas que exigem que as empresas domésticas “apoiem e cooperem com o trabalho de inteligência controlado pelo Partido Comunista Chinês”.

    O aplicativo, que não está disponível na China, costuma enfatizar sua independência em relação ao governo do país. 

    As observações de Pompeo também ocorrem em meio às crescentes tensões entre os Estados Unidos e a China sobre o tratamento à pandemia do novo coronavírus, as ações da China em Hong Kong e uma guerra comercial de quase dois anos.

    O TikTok, um aplicativo de vídeo curtos pertencente à ByteDance, com sede na China, foi recentemente banido na Índia, juntamente com outros 58 aplicativos chineses, após conflitos entre militares e indianos na fronteira dos dois países.

    A Reuters informou na segunda-feira que o TikTok também deve sair do mercado de Hong Kong dentro de alguns dias, após o estabelecimento da China de uma nova lei de segurança nacional para a cidade semi-autônoma.

    Por meio de uma nota, o TikTok afirmou que é liderado por um CEO americano, com centenas de funcionários e líderes-chave em segurança, produtos e políticas públicas nos EUA.

    “Não temos outra prioridade senão promover uma experiência de aplicativo segura e confiável para nossos usuários. Nunca fornecemos dados dos usuários ao governo chinês e nem o faríamos se solicitado”, finalizou.

     

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