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    Metas do Brasil no G20 dependem de fluxo de recursos para Sul Global, diz Haddad

    Haddad defende que o grupo promova uma reglobalização com foco em sustentabilidade

    da Reuters

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (23) que o cumprimento de objetivos socioambientais do Brasil na presidência do G20 dependerá de uma mobilização maciça de recursos internacionais.

    O investimento deve fluir principalmente das economias avançadas para o chamado Sul Global, que reúne países em desenvolvimento.

    Em discurso durante a instalação da Comissão Nacional do G20, que será presidido pelo Brasil, Haddad defende que o grupo promova uma “reglobalização” com foco em sustentabilidade e apresentou as prioridades do país para a trilha financeira da instituição, elaboradas em conjunto com o Banco Central.

    “Será fundamental uma mobilização maciça de recursos internacionais, que devem vir principalmente do Norte para o Sul Global”, afirmou.

    Entre as prioridades na área financeira, estarão redução da desigualdade, reforma de instituições financeiras internacionais, tributação justa e combate à evasão de recursos.

    O ministro também citou a necessidade de haver “fluxo contínuo de recursos” para países de renda baixa e média, bem como uma solução para a dívida externa desses países.

    No discurso, Haddad destacou desafios do ambiente internacional, como problemas climáticos, guerras, tensões geopolíticas e uma crise do multilateralismo que afeta instituições internacionais.

    Não estamos em uma quadra tranquila da história mundial”, afirmou.

    Para ele, ou o mundo segue em trajetória de fragmentação e ampliação de protecionismo ou caminha para um novo formato de relação entre os países que coloque questões socioambientais no centro do debate.

    “Estamos propondo que o Brasil lidere uma espécie de reglobalização sustentável dos pontos de vista social e ambiental”, disse.

    Veja também: Brasil tem a quinta maior alta do PIB entre os integrantes do G20

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