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    Meta de inflação “é um assunto não assunto até o dia da reunião” do CMN, diz Tebet

    Colegiado deve se reunir no próximo dia 29 para deliberar sobre a meta de inflação para 2024

    Estadão Conteúdo , Francisco Carlos de Assis e Matheus Piovesana, do Estadão Conteúdo

    Embora, no mercado, já seja dado como certo que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deverá manter a atual meta de inflação nos 3%, mas mudando a sua vigência de ano calendário para meta contínua, os membros do governo que votam no colegiado resolveram se fechar em copas quando o assunto vai para questionamentos sobre a meta.

    “Esse assunto é um não assunto até a reunião do CMN”, disse, aos risos, nesta segunda-feira (12), a ministra do Planejamento e Gestão, Simone Tebet, ao sair de evento do qual participou na sede da Febraban, em São Paulo.

    O CMN, que conta com os votos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da ministra Tebet e do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, deve se reunir no próximo dia 29 para deliberar sobre a meta de inflação para 2024.

    O ministro Fernando Haddad já tem manifestado publicamente a sua predileção pela meta contínua, como já o é em vários países do mundo, como nos Estados Unidos, por exemplo.

    Por conta deste posicionamento de Haddad, o mercado já dá como favas contadas a manutenção da meta numérica e a mudança na sua sistemática, de ano calendário para a contínua.

    Campos Neto já disse em vários eventos públicos que acredita numa solução sem grandes problemas para esta questão da meta, o que sugere no mercado que seu voto deverá seguir o de Haddad.

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