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    Mercado de trabalho no “varejo de vizinhança” cresce mais que o triplo do setor, diz FecomercioSP

    Dados apontam revalorização do consumo em estabelecimentos locais e impacto sobre a geração de empregos desde dezembro de 2020

    Carol Raciunascolaboração para a CNN

    O varejo de proximidade registrou uma variação no estoque de empregos correspondente ao triplo da taxa registrada por todo o setor de comércio entre dezembro de 2020 e abri deste ano, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

    O varejo de proximidade, também conhecido como “varejo de vizinhança”, corresponde aos estabelecimentos com porte estrutural menor, que oferecem várias opções de mercadorias.

    O varejo nacional teve aumento de 12,1% no estoque de postos de trabalho, conforme apontado pelo levantamento, que teve como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

    No mesmo período, o mercado de trabalho do varejo de proximidade teve um salto de 43,7%, segundo o Caged.

    O número corresponde ao surgimento de mais de 10 mil novas vagas. Com o salto, a quantidade de empregos formais passou de 23 mil para mais de 33 mil.

    Na publicação do levantamento, a Fecomercio-SP aponta que o avanço dessa modalidade se deu principalmente por conta da pandemia. O período levou os consumidores a buscarem “mais praticidade, menos custos com deslocamento e agilidade nas atividades” , diz a Federação.

    Destaque no varejo

    O levantamento mostrou ainda que entre dezembro de 2020 e abril de 2024, os supermercados foram o segmento do comércio varejista com maior número de vagas criadas, chegando a quase 98 mil.

    O número representa um crescimento de 8,7% do estoque de vínculos ativos.

    Em seguida, entre as cinco atividades com maior variação absoluta do estoque de empregos de carteira assinada durante o período indicado, aparecem os produtos farmacêuticos sem manipulação de fórmulas. Neste caso, surgiram mais de 72,6 mil vagas, correspondendo a um aumento de 17,9%.

    Depois, aparecem as atividades de minimercados, mercearias e armazéns, seguido por combustíveis para veículos automotores e, em quinto lugar, materiais de construção em geral. Essas tiveram uma variação positiva de 17,6%, 13,4% e 14%, respectivamente.

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