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    Medida do governo ameniza preço dos produtos, diz associação de supermercados

    Omar Ahamad Assaf pontuou que o aumento dos alimentos, como já observado com o arroz e a laranja, 'depende da safra' e pediu regularização para a importação

    O diretor do comitê de relações de mercado da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Omar Ahamad Assaf, afirmou à CNN, nesta sexta-feira (11), que a medida do governo em zerar a tarifa de importação para 400 mil toneladas de arroz é positiva para ajudar a reduzir o preço dos alimentos da cesta básica.

    “De momento, acredito que essa medida do governo de zerar a importação e a entrada dos outros mercados começam a amenizar um pouco o preço desses produtos”, avaliou ele, que explicou que a maior exportação brasileira desses produtos pode ser benéfica a longo prazo.

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    O diretor do comitê de relações de mercado da APAS, Omar Ahamad Assaf
    Omar Ahamad Assaf, diretor do comitê de relações de mercado da Apas, fala à CNN
    Foto: CNN (11.set.2020)

    “Quando você entra no mercado internacional, precisa produzir mais”, disse. “Então, essa venda de produtos da cesta básica para o exterior, no primeiro momento, é ruim, mas ao longo do tempo fará com que o nosso produtor se incentive a produzir mais, e vamos ter produção para que não tenha esses contrapassos no mercado”, analisou ele. 

    Assaf ainda pontuou que o aumento dos alimentos, como já observado com o arroz e a laranja, “depende da safra” e pediu regularização do mercado de importação.

    Questionado sobre por quanto tempo o preço do arroz ainda deve assustar o consumidor, o representante da Apas afirmou: “Nossa safra de arroz é do começo do ano, então temos mais três ou quatro meses pela frente até que venha a safra [nova]”.

    No Rio Grande do Sul, a preparação para a safra de verão de 2020/2021 traz esperança aos produtores gaúchos que, neste ano, amargaram uma das piores estiagens já registradas.

    A partir de segunda-feira (14), o Procon-SP irá fiscalizar a venda de itens da cesta básica. As blitzes vão avaliar se há prática de aumento abusivo de preço de itens como arroz, óleo, derivados de leite, ovos e frango.

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