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    Mais 3 milhões de norte-americanos entram na fila do auxílio-desemprego

    Dados sustentam a visão de economistas sobre uma recuperação longa da economia, afetada pelas paralisações devido ao combate ao novo coronavírus

    Milhões de norte-americanos buscaram auxílio-desemprego na semana passada, sugerindo que as demissões passaram das indústrias para outros segmentos da economia e podem continuar elevadas mesmo com muitas partes do país começando a reabrir a economia.

    O relatório semanal do Departamento do Trabalho mostrou nesta quinta-feira (7) que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 3,169 milhões em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 2 de maio, contra 3,846 milhões na semana anterior.

    Economistas consultados pela Reuters projetavam 3 milhões de pedidos na última semana, contra 3,839 milhões reportados inicialmente para a semana encerrada em 25 de abril

    Os dados sustentam a visão de economistas sobre uma recuperação longa da economia, afetada pelas paralisações devido ao combate ao novo coronavírus.

    A economia dos EUA encolheu no primeiro trimestre no ritmo mais forte desde a Grande Recessão de 2007-2009.

    O relatório desta quinta vem após a notícia do fechamento de um recorde de 20,2 milhões de postos de trabalho no setor privado em abril, divulgada na véspera.

    Mais de 670 mil cortes em abril

    Pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Challenger, Gray & Christmas aponta que os anúncios de cortes de postos de trabalho por empregadores nos Estados Unidos saltaram de 222.288 em março para 671.129 em abril. O número é recorde para a série histórica iniciada em janeiro de 1993 e evidencia o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho americano.

    Do total, 633.082 cortes têm relação com a COVID-19, como é chamada a doença causada pelo vírus.

    No primeiro quadrimestre de 2020, os cortes anunciados somaram 1.017.812, alta de 342% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Os cortes não consideram licenças temporárias.

    *Com informações da Reuters e da Estadão Conteúdo

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