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    Maiores bancos da China sinalizam tempos difíceis pela frente

    Pandemia, política global e turbulência doméstica no setor imobiliário estão entre os desafios

    Zhang Yan e Engen Thamda Reuters

    Cinco dos maiores bancos da China disseram que os credores do país enfrentarão vários desafios este ano, incluindo a pandemia, a política global e a turbulência doméstica no setor imobiliário.

    Nesta quarta-feira (30), o maior banco do mundo, Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), e o Banco Agrícola da China (AgBank) alertaram em seus relatórios anuais que a China enfrenta “encolhimento da demanda, interrupção da oferta e enfraquecimento das expectativas”.

    O setor bancário está enfrentando um ambiente de negócios mais complicado e severo, disse na véspera o Banco da Construção da China (CCB), segundo maior do país em ativos.

    “A epidemia global continuará, políticas de flexibilização das economias desenvolvidas serão retiradas e conflitos geopolíticos se intensificarão”, disse o Banco da China (BoC) também nesta terça-feira.

    Enquanto isso, o presidente do Banco de Comunicações da China (BoCom), disse na sexta-feira que será difícil para o banco entregar lucros satisfatórios em 2022.

    O principal impacto das restrições contra o Covid-19 sobre os bancos será “o aumento da inadimplência entre os setores de serviços”, disse Nicholas Zhu, analista bancário da Moody’s.

    O lucro líquido do ICBC aumentou 10,3%, a 348,3 bilhões de iuanes, acima das estimativas, enquanto o AgBank também superou.

    O índice de inadimplência em quatro dos cinco bancos caiu, mas aumentou no BoC. No entanto, os empréstimos inadimplentes corporativos para o setor imobiliário aumentaram 98% no AgBank, para 28,2 bilhões de iuanes, à medida que as incorporadoras seguem atentas às rigorosas regras de dívida adotadas no ano passado.

    No CCB, os empréstimos imobiliários ruins aumentaram 50% no ano, para 13,5 bilhões de iuanes.

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