Magazine Luiza e FedEx querem comprar os Correios, diz Fábio Faria
Em uma live realizada, o ministro afirmou que Magazine Luiza e FedEx estão entre as interessadas
Os Correios, há tempos, estão na lista de ativos a serem privatizados. Isso desde o governo do ex-presidente Michel Temer. Porém, parece que, agora, está andando, segundo o ministro das Comunicações Fábio Faria (PSD-RN).
Em uma live realizada para a plataforma de investimento Traders Club, o ministro afirmou que Magazine Luiza (MGLU3), a DHL e a FedEx estão entre as cinco interessadas de comprar a estatal brasileira.
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“O importante é que já tem cinco players interessados. A Magalu é uma delas, a DHL, FedEx… já tem grupos interessados na aquisição dos Correios. Não teremos um processo de privatização vazio.”
Porém, segundo o ministro várias questões deverão ser discutidas. Uma delas éa a obrigação que a estatal tem de atender em todo o território nacional.
“Quem vai estabelecer as diretrizes e parâmetros é o Congresso e a consultoria. Todos esses temas serão debatidos lá. Continuará atendendo em Tabatinga, Santarém e Caxias do Sul? Isso será decidido em conjunto”, diz ele.
Segundo ele, a privatização está na ordem dia. E criticou a greve dos Correios. “Se a empresa fosse privada, não teria esse problema”, afirmou.
Procurada a comentar, a Magazine Luiza preferiu não se posicionar.
À espera da privatização
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) escolheu o consórcio Postar para realizar os estudos de privatização dos Correios.
O consórcio é formado pela consultoria Accenture e pelo escritório Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados.
Advogados e consultores vão buscar alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a gestão do serviço postal no Brasil. Isso pode significar uma privatização parcial ou total dos Correios.
A escolha do consórcio é uma das primeiras etapas de uma privatização. A partir daí é feita a “modelagem” do processo e só depois o leilão. No caso dos Correios, a venda parcial ou total deve ocorrer no ano que vem.
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