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    Lucro da XP salta 83% no 2º trimestre

    A plataforma de investimentos fechou o primeiro semestre com R$ 817 bilhões em ativos sob custódia, com o total de clientes ativos chegando a 3,14 milhões

    Aluisio Alves, da Reuters

     A plataforma de investimentos XP anunciou nesta terça-feira (3) um salto de 83% no lucro líquido ajustado do segundo trimestre ante mesma etapa de 2020, para R$ 1,034 bilhão.

    Segundo o relatório de resultados, a XP fechou o primeiro semestre com R$ 817 bilhões em ativos sob custódia, 88% a mais em 12 meses, com o total de clientes ativos chegando a 3,14 milhões, um aumento de 33% sobre um ano antes.

    O resultado operacional da XP medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 77% ano a ano, para R$ 1,24 bilhão.

     

    A carteira de crédito da XP chegou a 6,8 bilhões no fim do trimestre, alta de 43% sobre março. A empresa deslanchou no período seu cartão de crédito.

    A companhia ainda foi favorecida por ter pago menos impostos no trimestre, na comparação ano a ano. Segundo o diretor financeiro da XP, Bruno Constantino, a dinâmica de impostos nos próximos trimestres vai depender do mix das receitas.

    “No segundo semestre seguiremos focados na entrega de uma conta digital integrada, tornando a experiência de nossos clientes ainda mais completa”, afirmou em nota Thiago Maffra, presidente-executivo da XP.

    Segundo Constantino, a XP prevê ampliar sua participação no bolo de receitas do sistema financeiro brasileiro com produtos e serviços, que ele estima em cerca de R$ 800 bilhões, à medida que a companhia deslancha as vendas de produtos como cartões de crédito, seguros e previdência.

    O executivo disse ainda em entrevista a jornalistas que a XP pretende ampliar a oferta de soluções para empresas, incluindo a integração de serviços de gestão (ERP) e produtos financeiros, mas não deu detalhes.

    “Tem uma revolução tão grande para acontecer para empresas quanto já tem em pessoa física”, disse ele. “E isso (integração de ERP e produtos financeiros) está dentro da nossa estratégia de longo prazo.”

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