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    Lucro da Caixa cai 7,5% no 1º tri, mas banco reduz provisão para inadimplência

    Faturamento no período até março foi de R$ 3 bilhões

    No primeiro trimestre do ano, a Caixa Econômica Federal teve leve queda no lucro — resultado dos menores juros sobre operações de crédito em meio à crise provocada pela Covid-19. O banco, entretanto, foi na contramão dos concorrentes e reduziu a provisão para perdas com calotes.

    O banco controlado pelo governo federal anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido recorrente de R$ 3 bilhões no período — queda de 7,5% ante mesma etapa de 2019.

    O carteira de crédito ampla da instituição fechou março em R$ 699,6 bilhões, aumentando 2% em 12 meses, com impulso do segmento de habitação (+5,2%).

    Porém, a margem financeira, que reflete a diferença o ganho de um banco no spread na diferença entre o que paga para captar recursos e o que cobra dos clientes na concessão de empréstimos, caiu 13,9% ano a ano. A Caixa afirmou que reduziu as taxas de juros em até 62,3%.

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    O índice de inadimplência acima de 90 dias, medido como saldo em atraso como proporção da carteira de crédito, atingiu 3,14%, ante 2,47% no primeiro trimestre e aumento de quase um ponto percentual em relação a dezembro, que era de 2,17%.

    Ainda assim, o banco foi na contramão dos rivais privados, que aumentaram fortemente as provisões para perdas esperadas com inadimplência devido à expectativa de recessão do país, com aumento do desemprego e da quebra de empresas.

    No primeiro trimestre, a provisão da Caixa para esse fim somou R$ 2 bilhões, montante 28,8% menor do que no mesmo intervalo de 2019, embora tenha crescido 25,2% sequencialmente.

    Além do recuo nas receitas com empréstimos, a obtida com prestação de serviços e tarifas caíram 0,7% ano a ano, para R$ 5,8 bilhões.

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