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    IPCA-15 sobe 0,31% em janeiro, menos que o esperado, e abre espaço para reduzir juros

    Valor subiu abaixo do esperado pelo mercado, o que reforça a pressão para o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir a taxa básica de juros

    Estadão Conteúdo

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,31% em janeiro, após ter avançado 0,40% em dezembro, informou nesta sexta-feira (26), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor subiu abaixo do esperado pelo mercado, o que reforça a pressão para o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir a taxa básica de juros.

    Com o resultado anunciado nesta sexta-feira (26), o IPCA-15 registrou um aumento de 0,31% no acumulado do ano.

    Em 12 meses até janeiro, a alta foi de 4,47%, ante taxa de 4,72% até dezembro.

    Peso dos alimentos

    Os preços do grupo Alimentação e Bebidas aumentaram 1,53% em janeiro no IPCA-15, após alta de 0,54% em dezembro.

    O grupo deu uma contribuição positiva de 0,32 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,31% no mês de janeiro.

    Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 2,04% em janeiro, após ter avançado 0,55% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,24%, ante alta de 0,53% em dezembro.

    Já os preços do grupo Transportes caíram 1,13% em janeiro, após alta de 0,77% em dezembro.

    O grupo deu uma contribuição negativa de 0,24 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,31% no mês de janeiro.

    Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,63% em janeiro, após recuo de 0,27% no mês anterior.

    A gasolina caiu 0,43%, após ter registrado queda de 0,24% em dezembro, enquanto o etanol recuou 2,23% nesta leitura, após queda de 0,35% na última.

     

    Inflação pelo mundo

    A Argentina desbancou o Líbano e se tornou o país com a maior inflação do mundo.

    Os dados do país vizinho haviam sido divulgados no último dia 11 de janeiro e revelaram que a taxa anual de inflação tinha ultrapassado os 211% em 2023 — nível mais alto desde o início da década de 1990.

    Já na última segunda-feira (22), foi a vez do Líbano anunciar que fechou o ano passado com inflação de 192,3%, quase 20 pontos percentuais abaixo do resultado da Argentina. As informações são do banco Credit Libanais.

    Na América do Sul, a Venezuela também aparece na lista, com inflação de 189,8%, de acordo com o Banco Central venezuelano.

    Mas a leitura da inflação em 2023 fez com que a Argentina ultrapassasse o país liderado por Nicolás Maduro, que por muito tempo foi o ponto fora da curva da América Latina em termos de inflação.

     

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