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    Inverno mais quente deve causar retração de 4,1% no varejo de vestuário, diz CNC

    Confederação projeta faturamento de até R$ 14,06 bilhões entre maio e junho

    Carol Raciunascolaboração para a CNN

    Temperaturas mais altas no inverno deste ano devem causar retração de 4,1% no varejo de vestuário, calçados e acessórios em comparação com 2023, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    A confederação projeta que o faturamento deve chegar a R$ 14,06 bilhões entre os meses de maio e junho.

    Caso se confirme, será a menor arrecadação para o período desde 2021, quando o faturamento chegou a R$ 14,03 bilhões.

    Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a maior parte de todas as regiões do Brasil deve apresentar temperaturas acima da média durante o inverno no comparativo com o padrão histórico dessa época do ano.

    As temperaturas elevadas neutralizam a evolução ainda favorável das condições de consumo, conforme explica Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo.

     “As peças de inverno costumam ter custos e, consequentemente, preços mais elevados. Assim, sem uma queda muito significativa das temperaturas, o consumidor acaba não materializando esse tipo de gasto”, afirma o economista.

    Apesar da retração do faturamento no período atual, a inflação do setor apresentou queda até maio. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação de vestuário acumulada em 12 meses até maio chegou a R$ 2,63 bilhões em 2024.

    O número é menor que o registrado nos dois anos anteriores. Em 2023, a inflação acumulada até o período citado era de R$ 11,11 bilhões. Já em 2022 esse valor foi ainda maior, de R$ 16,08 bilhões.

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