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    Inflação na Argentina cai 94 pontos e termina 2024 em 118%

    Pico foi de 300% em abril; em 2023, índice estava em 211,4%

    Reuters

    A inflação mensal argentina subiu ligeiramente em dezembro na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14), embora a taxa anual tenha continuado a desacelerar em meio aos cortes de gastos promovidos pelo presidente libertário Javier Milei.

    Com a taxa mensal de 2,7%, conforme estimado por analistas, a economia argentina encerrou o primeiro ano completo de Milei no cargo com uma inflação anual de 117,8%. A taxa acumulada em 12 meses vem diminuindo em relação ao pico registrado em abril, próximo a 300%.

    Embora permaneça na casa dos três dígitos, o índice caiu quase 94 pontos se comparado com os 211,4% registrados no ano de 2023.

    Milei, que assumiu o cargo em dezembro de 2023, lançou um movimento de austeridade em todo o país.

    Embora as taxas de pobreza tenham subido, as altas de preços têm desacelerado constantemente em relação aos impressionantes aumentos de dois dígitos a cada mês.

    Ainda assim, muitos argentinos continuam a sentir o aperto em suas carteiras.

    A ligeira aceleração em relação à inflação mensal de 2,4% registrada em novembro, que analistas atribuíram aos típicos aumentos de preços sazonais, foi vista como uma boa notícia pelos mercados, que esperam que a inflação continue a arrefecer em 2025.

    Os dados de dezembro “confirmam que o processo de desinflação continua”, disse o ministro da Economia, Luis Caputo, no X.

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