Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Inflação estaria em 9%, se não fosse corte de impostos, diz presidente do BC

    Campos neto apontou o corte de impostos sobre combustíveis e energia elétrica como responsávl pela desinflação

    Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues, do Estadão Conteúdo

    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta quinta-feira (19) que parte da desinflação ocorrida nos últimos meses decorreu do corte de impostos sobre combustíveis e energia elétrica.

    “A inflação estaria em 9%, e não em 5,8%, se não fosse essa redução de impostos”, respondeu, em palestra na a UCLA Anderson School of Management.

    Em entrevista na quarta-feira (18), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou a manutenção da Selic nos níveis atuais, enquanto a inflação já está rodando abaixo de 6%.

    Campos Neto lembrou que mesmo as autoridades monetárias de países desenvolvidos estão subindo mais os juros para conter o movimento inflacionário global.

    “Entendemos que nossa taxa de juros está alta”, admitiu o presidente do BC.

    “Mas não manejamos curva futura, só meta a Selic. Não ajudaria em nada cortar juro de curto prazo, porque os investimentos usam taxas de longo prazo”, completou.

    Tópicos