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    Inflação deve ter segunda queda seguida em agosto, diz coordenador do IPC da FGV

    Segundo economista, queda será disseminada pelos setores de combustível, energia e telefonia

    Beatriz Puenteda CNN , no Rio de Janeiro

    O mês de agosto deve registrar uma inflação de -0,52%, impulsionada pela queda nos preços da gasolina e da desaceleração dos alimentos. A projeção é do coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz.

    Se concretizada a estimativa, este será o segundo mês consecutivo com deflação. Em julho, o índice foi de -0,68%. De janeiro a julho, a inflação está em 4,77%, com um acumulado de 10,77% no acumulado de 12 meses.

    Segundo André Braz, a queda será disseminada pelos setores de combustível, especialmente pelas sucessivas quedas no preço da gasolina anunciadas pela Petrobras, de energia e telefonia. O segmento dos alimentos, conforme afirmou o especialista, sofrerá uma desaceleração.

    “Vai ter também uma boa surpresa na alimentação no domicílio, pode aparecer até com um número negativo. Principalmente em alimentos processados, como derivados do trigo, da carne bovina, carne de aves. Mas não é exatamente uma queda, é uma desaceleração, um ritmo de alta menor”, pontua o economista.

    Além disso, prevê Braz, os combustíveis e a energia continuarão a puxar a retração do índice por conta da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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