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    Inflação da zona do euro só deve desacelerar à meta no 2º semestre de 2025, diz BCE

    Especialistas projetam que média do índice do bloco irá enfraquecer de 8,4% em 2022 para 6,3% em 2023

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro só deverá desacelerar para a meta oficial de 2% perseguida pelo Banco Central Europeu (BCE) no segundo semestre de 2025, segundo boletim econômico mensal divulgado pelo BCE nesta quinta-feira (12).

    Especialistas do Eurosistema projetam que a inflação média do bloco irá se enfraquecer de 8,4% em 2022 para 6,3% em 2023, informa o documento. Novas reduções na inflação média são previstas para 2024, a 3,4%, e 2025, a 2,3%.

    Em dezembro, o CPI anual da zona do euro ficou em 9,2%, de acordo com estimativa preliminar da Eurostat, perdendo força em relação à taxa de 10,1% de novembro e após atingir a máxima histórica de 10,6% em outubro.

    No boletim, o BCE avalia que os riscos à perspectiva de inflação são principalmente de alta. Quanto à perspectiva econômica, os riscos são negativos, em especial no curto prazo, diz a autoridade monetária.

    Também no documento, o BCE reafirma que as taxas de juros ainda precisam subir de forma significativa e em ritmo constante “a níveis suficientemente restritivos para garantir o retorno oportuno da inflação à meta de médio prazo de 2%”.

    No ano passado, o BCE elevou seus juros básicos em 2,5 pontos porcentuais, à medida que a inflação na zona do euro atingiu níveis recordes em meio à guerra da Rússia na Ucrânia, que ajudou a impulsionar os preços de energia.

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