Inflação argentina retrocede e chega a 13,2% em fevereiro
Na base em 12 meses, porém, índice subiu a 276%, maior patamar em mais de três décadas
![Vista aérea da Casa Rosada, o palácio presidencial da Argentina, em Buenos Aires Vista aérea da Casa Rosada, o palácio presidencial da Argentina, em Buenos Aires](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2023/04/Buenos-Aires.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
A inflação argentina retrocedeu e registrou 13,2% em fevereiro, 7,4 pontos percentuais a menos do que em janeiro, quando atingiu 20,6%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, no entanto, ainda assusta: chegou a 276,2%.
Os dados foram publicados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos publicados. Em fevereiro de 2023, o índice havia subido 6,6% ante janeiro.
A alta dos preços de fevereiro foi puxada pelas comunicações (24,7%), transporte (21,6%) e moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (20,2%).
A variação de preços no acumulado em 12 meses, no entanto, segue trajetória ascendente. Em fevereiro de 2023, o índice acumulado era de 102,5%.
Após a divulgação, o Ministério da Economia do país ressaltou que o índice “exibe uma forte desaceleração intermensal”, iniciado na quarta semana de dezembro “após o impacto inicial da correção de preços relativos que estavam desalinhados, como a taxa de câmbio oficial, os combustíveis e os produtos de consumo massivos com preços controlados”.